quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pronto! 

Num piscar de olhos, estava tudo acabado. O coração havia se partido. Nada mais poderia ser feito. Tentou seu ultimo esforço em vão.

O amor fulminante voltou.

Enganou o coração, laçando-o numa armadilha vil.

Apesar de tudo, uma vez mais, as coisas fluíam bem. O organismo funcionava em perfeita ordem. Olhos alertas, suor sobre controle, rins em perfeito funcionamento. Estômago com fibra.

O coração tranqüilo não esperava seu mal, bombeando num ritmo acalentado todo aquele sangue.

Sentimento por vezes cruel e ordinário, vilão arrogante e ciumento, o  vazio. Estar vazio. Sentir-se só.

A nulidade, na primeira oportunidade, abriu as portas. Sua entrada é o que provocou todos os problemas.

O amor forte e fatal no incansável coração.

A boca secou de súbito. O suor empapou a testa. Os nervos, de todo aquele imenso organismo, tilintaram. Pane cerebral, nenhum órgão sabia como se portar. Devastador, oportunista.

Mais um dos picos, a velha tática. Num momento tudo muito bom e noutro momento tudo muito ruim.

O coração estava acabado?

Restavam os amigos. Pulmões sentimentais o trouxeram a novos ares. Uma lufada de ar e toda calma voltava a se instalar. 

... Novamente um pico


Tudo morto, nada mais funcionava, de mal a pior. Quase o fim, pois faltava um que ainda lutava.

Não resistiu. 

O coração partiu, levou corpo e alma. Os olhos nada enxergavam. O que aconteceu? Tudo morto.

O amor
fulminante
voltou.

...

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