Pronto!
Num piscar de olhos, estava tudo acabado. O coração havia se partido. Nada mais poderia ser feito. Tentou seu ultimo esforço em vão.
O amor fulminante voltou.
Enganou o coração, laçando-o numa armadilha vil.
Apesar de tudo, uma vez mais, as coisas fluíam bem. O organismo funcionava em perfeita ordem. Olhos alertas, suor sobre controle, rins em perfeito funcionamento. Estômago com fibra.
O coração tranqüilo não esperava seu mal, bombeando num ritmo acalentado todo aquele sangue.
Sentimento por vezes cruel e ordinário, vilão arrogante e ciumento, o vazio. Estar vazio. Sentir-se só.
A nulidade, na primeira oportunidade, abriu as portas. Sua entrada é o que provocou todos os problemas.
O amor forte e fatal no incansável coração.
A boca secou de súbito. O suor empapou a testa. Os nervos, de todo aquele imenso organismo, tilintaram. Pane cerebral, nenhum órgão sabia como se portar. Devastador, oportunista.
Mais um dos picos, a velha tática. Num momento tudo muito bom e noutro momento tudo muito ruim.
O coração estava acabado?
Restavam os amigos. Pulmões sentimentais o trouxeram a novos ares. Uma lufada de ar e toda calma voltava a se instalar.
... Novamente um pico.
Tudo morto, nada mais funcionava, de mal a pior. Quase o fim, pois faltava um que ainda lutava.
Não resistiu.
O coração partiu, levou corpo e alma. Os olhos nada enxergavam. O que aconteceu? Tudo morto.
O amorfulminantevoltou.
...
0 comentários:
Postar um comentário