sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sigo pela estrada digital neste trem feito de conexões. Leio folhetos de cultura inútil.

Chego ao meu destino, abro uma porta que não é porta, que não está lá. Sou atendido e atentado pelo Mc Terrorista. Compro espaço na mídia e lá passo a viver.

Com um sinal fraco envio votos de compaixão a todas as pessoas desconectadas; mas elas não retornam a mensagem.

Estou cercado por baterias descartadas da matriz, entre projetos espaciais e patrocínios da hipocrisia.

Munido de livre arbítrio, não posso aprofundar a percepção do homem doxa, habitante e freqüentador do meio eletrônico primário.

Estou apto, graças à permissão da pirâmide planetária, a veicular em todo globo, qualquer globo, a inconsciência programada, bombardeada de mentiras.

Sublinho a subliminar proposta, aprovada pelo protagonista da festa do refestelar.

Aguardo uma conexão mais rápida, pois já se esvai a fumaça branca, do tiro que saiu pela culatra.

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