Os nós dos dedos brancos!
As unhas cravadas na palma.
Ela revirou os olhos com a cabeça retorcida.
A boca de dentes apertados.
O filete de sangue do lábio borrado.
Cabelo longo colado na testa.
Cabelo longo colado na testa.
Narinas no abre fecha da respiração.
Trespassada a pele com prancha de metal, fez barulho de durex em desalinho. Assoviaram os gritos naquele lugar longinquo. Na poça vermelha caiu a troxa branca de tecido humano. Presa na mesa, a boneca tremeu e arfou, choramingou e babou. Com um ganido medonho, o rabinho palpitou avidamente. O doutor costurou o avesso e vestiu a carne. E um trapo de pelos caiu ao chão. O cachorro é a mulher e a mulher é o cachorro. Uma obra de arte!
A mulher que não era, servia as visitas.
Trespassada a pele com prancha de metal, fez barulho de durex em desalinho. Assoviaram os gritos naquele lugar longinquo. Na poça vermelha caiu a troxa branca de tecido humano. Presa na mesa, a boneca tremeu e arfou, choramingou e babou. Com um ganido medonho, o rabinho palpitou avidamente. O doutor costurou o avesso e vestiu a carne. E um trapo de pelos caiu ao chão. O cachorro é a mulher e a mulher é o cachorro. Uma obra de arte!
A mulher que não era, servia as visitas.
O cachorro que não era, divertia a criançada.
Cada qual a sua maneira, tão peculiar de ser.
0 comentários:
Postar um comentário